LANÇAMEnto dO liVRO "Pequeno IDIOTA"
Olá, vou lançar o meu primeiro livro e gostaria da sua presença. Agradeço.
OS interessados do livro comunica no meu e-mail: marron.marcos@gmail.com ou teatrodomaleiro@yahoo.com
fone: 62 85541259/96653490
aguardo o seu contato.
local: Sesc (Centro) Endereço: Rua 15, esquina com a rua 19 - Centro CEP: 74030-090 -Goiânia / Goiás. Telefone: (062) 3221-0670.
DIA: 30/05/2014
HORAS 20 HS
VENDA NO DIA DO LANÇAMENTO: 20 REAIS
ENTRADA FRANCA
O pequeno come-n(o)tário sobre o livro
Como não bajulo nem congratulo grupos seletos, arrisco dizer algumas impressões literárias que tive do primeiro livro do Marcos Marrom. A leitura desses poemas foi um bom desconserto! Digo isto por não ter cacife de crítico, mas por apreciar bastante as letras ficcionais brasileiras.
Marcos é um talentoso artista. Excelente é a sua mestria com bonecos. Na área literária me surpreendeu a primeira vista pelo título da obra. Não é surpresa para quem, como Marcos, iniciou o apreço pela leitura com o genial O Idiota de Fiodor Dostoievsky. O personagem Príncipe Míchkin realmente marca quem o conhece. A bondade e a sinceridade revela tragicamente que nesse mundo capitalista do consumo, obcecado por poder e conquista, o sanatório parece mesmo ser o único lugar para um santo.
O livro de poesias começa no Fim, passa pelo Recomeço e termina no Começo de um Novo Livro. O boneco Cirillo Florentino possui vida e opinião. O crack segue destroçando as ruas. A agonia da espera, o cachorro, a despedida, a guerra, os sonhos, o sol, a noite, a praça dos violeiros, o amor cego de Sicrano, a muriçoca, a cárie, a solidão, a flor, Goiânia, o quintal, a criança ... Sai de cima
A poesia ora faz jogo de palavras, ora tende a moderna arte visual. Trata-se de uma verve enxuta, simples, direta e clara. Sem os velhos adornos, conforme a modernidade recomenda. Posto que “escrever é cortar palavras” (frase atribuída a Ruskin, Drummond, Hemingway ou João Cabral). Apesar da confusão, a frase merece registro. Shakespeare (sem dúvidas de autoria) disse que “o poder de síntese é a alma da inteligência”.
São reuniões de vocábulos que junto se completam numa obra que desconserta os acostumados às letras comuns. Com uma maneira simples de dizer, alguns poemas se destacam pela ordem incomum de situações.
Existe certa sensibilidade ao descrever o cachorro (“registro de vida”) dormindo na rua. Uma profusão humorada do peixe que grita ao ser pisado. A carta de despedida se despede “cuide dos nossos pertences”. E assim a obra de Marcos segue num emaranhado mosaico de jogos de palavras, rimas e situações (no ônibus, no trem, no quarto, no canto, dentro e fora da gente).
A obra se alimenta de sonhos e realidades. A palavra foi dita e merece atenção. A leitura alimenta o espírito – faz sentido. Nesta degustação: o leitor esteja servido!
Leonardo Teixeira é escritor. Autor de cinco livros, dentre eles Poeira Vermelha, Seleta de Crônicas, As sombras do dia e Afinadores de piano. E-mail: escritorleo@gmail.com
sobre
o autor:
Ana
Maria Antunes Monteiro/Jornalista
“Era uma vez um cachorrinho que se
chamava Rex. Ele morava na cidade de Goiânia...Mas, chegou ali na rua... Quase
foi piri pompom, piri pompom...”. Esse era o enredo da primeira peça com
bonecos feita pelo bonequeiro Marcos Marrom, que reside em Goiânia. Sua
trajetória foi marcada por muita aventura, criatividade e poesia.
Marcos
começou a se interessar pela arte durante a adolescência quando trabalhava na
Fundação Pró-Cerrado. Ele começou com aulas desenho e pintura na Escola de
Artes Veiga Valle. Em seguida começou a cursar teatro, mas sentia não se
encaixar no grupo, além de sofrer com a dificuldade de estar num grupo. A
partir daí começou a pensar na possibilidade de trabalhar com bonecos, e fazer
poesia pois as pessoas poderiam deixa-lo, mas os bonecos e a poesia não.
O
artista começou a buscar pelas ruas inspirações, começou escrever e vender
poema nas feiras, nos ônibus, e passou a visitar escolas para se apresentar
durante o recreio e ganhar trocados passando o chapéu entre as crianças. Foi
então que sentiu a necessidade de buscar novas inspirações e viajou para Argentina.
No
período em que esteve no exterior, Marcos aprofundou nas poesias e hoje em suas
mãos, o seu primeiro livro " O PEQUENO LIVRO IDIOTA/Que
in-tr(a)duziu(o)O idioma". Marcos admite as dificuldades de viver como
artista no Brasil, mas a paixão pelos bonecos e a poesia estimulam a continuar
vivendo e inspirando as pessoas com arte e poesia.
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