1ª CIRCULAÇÃO O BONECO DE COR 5 anos
Introdução
O presente
relatório é a prestação de conta do 1º projeto que a Cia. foi
contemplada em
Goiânia pela lei de incentivo a cultura 2016/2. Mas realizado em 2017. Não ser somente uma ação
burocrática que conclui uma relação
formal dada pelo incentivo, mas uma peça que possa ser divulgada. Ajude os futuros proponentes que, excedendo sua visão critica possam extrair, desta experiência,
contribuições relevantes para seus trabalhos futuros.
Teatro do Maleiro formas animadas y títeres
É uma Cia. de teatro
de bonecos e formas animadas, que desde 2008 vem pesquisando e construindo
espetáculos, para públicos de diversas
idades. E que possamos fortalecer o conhecimento de uma arte pouco explorada
aqui em Goiânia e em Goiás. O teatro de boneco é o nosso foco principal. Mas a
cia. também relaciona com outras artes, exemplo: cinema, literatura e artes
plásticas. No currículo da Cia. tem 4 espetáculos. 7 documentários e um livro
de poesia que a cia. ajudou a confeccionar. E envolvendo com a construções de
bonecos para outras Cias de Goiás e fora do estado. A Cia. também ajudou a
formar outros grupos e em destaque é a Cia. Pés de Lata com espetáculo “Aurora”
estreado em 2016. São varias pessoas envolvidas no projeto: Produção,
acessória, iluminador, fotógrafos, atores, figurinistas, costureira, técnico de
som, design e outros profissionais que
completam uma equipe de grande excelência.
O Projeto
Foi elaborado já
algum tempo com expectativa de expandir e chegar em alguns lugares que não tem
acesso a arte. Principalmente nas periferias, escolas e lugares não
convencionais de apresentações. E que o projeto pudesse ser custeada pelo um
órgão ou empresa que confiasse
no nosso trabalho. E
uns dos objetivos foi desenvolver uma nova experiência de circulação em Goiânia
e fora do estado, envolvendo o espetáculo O BONECO DE COR e a oficina pelo
projeto da cia. que se chama LABORATORIO DE PROCESSOS CRIATIVOS.
ü A circulação
se fez necessária para divulgar o trabalho da Cia. e fomentar uma das artes mais
antigas de expressão artística “Teatro de
Bonecos, Teatro de Animação ou Teatro de Objetos. Considerando que muitos que assistiram foram pela
primeira vez.
ü Apresentamos os trabalhos de pesquisa que a Cia. exerce sobre os bonecos
–
em escolas, aldeias indígenas, teatros e praça.
ü Ministramos um workshop no teatro Martin Cererê e duas oficinas
praticas, terminando com uma palestra no teatro Martin Cerere para escola Gustavo
Ritter e uma em Tocantins-Palmas para os estudantes de teatro da Escola
Municipal de tempo integral Caroline Campelo Cruz da Silva
ü Apresentação do espetáculo e
oficinas – ocorreram de forma
gratuita. E que foi muito interessante
foi nos travar um laço de amizade com os moradores e produtores da região.
Descrição do projeto
O projeto tem a descrição de tratar-se de uma circulação do segundo
espetáculo da Cia. baseado na garantia de uma série de atividades tradicionais
(aquelas que vem sendo desenvolvidas pela Cia.
Teatro do Maleiro no decorrer dos anos) e atividades inovadoras
(consideradas assim os debates, mostras
de vídeos e o processo da construção do espetáculo, além das apresentações).
Nossos objetivos gerais foram assim definidos e alcançando ou não:
a)
Promover o espetáculo e a oficina pretendida em
uma ação de fortalecimento da cia. no seu desenvolvimento como um grupo.
- No nosso entender alcançado.
b)
Espaços em Goiânia: - Em alguns lugares não foram
alcançados para expor o nosso trabalho da forma prevista. O calendário dos
teatros previstos, estavam ocupados. Exemplo: teatro do Setor Universitário
CCUFG e com a paralização do Espaço Cultural Geppetto no inicio do ano
localizado no Setor Pedro Ludovico. Fomos obrigado a colocar no PONTO DE CULTURA
CIDADE LIVRE em Aparecida de Goiânia e na ESCOLA MUNICIPAL MARIA ARAÚJO DE
FREITAS, no bairro Parque Atheneu. Então
estas possibilidades, foram também
valiosas, lugares que o espetáculo ainda não tinham se apresentado.
c)
Com a dificuldades que ainda temos de levar
público para os teatros. Levou a nós buscar Escolas públicas e que apontou para
uma parceria muita significativa. Todas as apresentações teve muitos jovens e
crianças sempre com plateia cheia.
d)
Oficinas – tivemos que fazer adaptações na nossa
didática, e um dos motivos foram a alternância
dos participantes, nas oficinas.
Plenamente alcançado
relacionamento com
as pessoas próximo a sede
daCia. que fica localizado no
bairro Parque Atheneu.
E um dos motivos foram
apresentação na Escola
municipal Maria Araújo de
Freitas, que fica no mesmo
bairro. Principalmente com
os jovens, coordenadores da
escola e moradores da
terceira idade que estudam
na escola a noite.
i.
desenvolver intenso trabalho de aproximação
com as escolas públicas. Realizando especialmente dedicada para os seus alunos e professores./
Ø alcançado com sucesso apontando para novas
perspectivas.
ii.
Realizar
oficinas –
alcançado com sucesso mas com pequeno ressalvo que o tempo da oficina
não deu para aprofundar, e que na próxima Ø oportunidade provocaremos maior tempo e dias para
o desenvolvimento com teatro de bonecos.
i.
Estabelecer
parceria com demais espaços, grupos artísticos, escolas.
Ø Alcançamos em parte, mas tivemos boas respostas dos lugares que passamos, com
possibilidade de voltar.
Construção
da arte gráfica
Quem
ficaria responsável pela arte era o design Marcos Amaral Lotufo. Por motivo de
saúde tivemos que colocar a Débora para fazer o trabalho. E abaixo o seu
depoimento e seu processo.

Pensei
desde o começo da criação dos cartazes, usar os personagens que aparecem no
espetáculo, porque nós assistimos a eles quando somos expectadores. São as histórias deles que estamos
assistindo. Não usei uma paleta de cores tão vibrantes e lúdicas de modo que
ficasse com um toque meio sério, levando em consideração o enredo que se passa,
sobre velhice, preconceito, sofrimento e outras problemáticas abordadas. A mala
onde eles estão sentados é uma alusão ao nome da Cia.
As Fotos ficou a cargo da artista Layza
Vasconcelos:

A única coisa que tenho para
acrescentar, que pode soar negativo, mas espero ser positivo, ajudando no
crescimento pessoal e profissional, é que, as vezes o Marrom poderia ouvir mais
os colegas de equipe, colhendo outras opiniões podendo assim acrescentar
fatores novos ao trabalho, quem está de fora pode ter uma visão diferente
abrindo novas possibilidades.
Enfim, desejo todo sucesso do mundo
meu amigo, siga sempre assim, em sua estrada, rumo a sua evolução pessoal e
profissional.
Beijo grande
Layza Vasconcelos
ALDENE José
Proprietario da empresa Topada Produções
Sempre presente com a cia. Tivemos
a oportunidade de trabalhar em mais um projeto.
A atividade artística goiana tem se expandido
constantemente e, além dos méritos artísticos, cabe a nós reconhecer os
incentivos governamentais. A obra 5 ANOS DE TEATRO DO MALEIRO é um reflexo
disso, visto que proporcionou a arte tanto para o repertório goiano como também
para outros estados, como Tocantins, além de ser apresentada também na capital
brasileira, o Distrito Federal. O autor e ator Marcos Marrom esteve presente em
lugares cuja arte se fez viva, e cujas experiências de espectadores com a
manipulação de bonecos tanto foi real quanto foi emocionante. Eu tive, Aldene
José, a oportunidade de registrar esses momentos. Momentos de necessidade
artística, momentos de reflexão artística, como também momentos de simplesmente
sorrir e 'curtir'. Grato a equipe TEATRO DO MALEIRO e a todos os amantes do
teatro de bonecos.
Ao capturar os elementos audio visuais do projeto foram pensadas, além de necessidades do próprio idealizador da obra, em ângulos e focos que pudessem transmitir a energia tanto do público quanto da apresentação em si. É claro que se faz necessário ressaltar as limitações de captura em determinados ambientes devido aos espaços proporcionados pelo próprio ambiente, ou seja, sua arquitetura. Pensou-se em capturar o envolvimento do público momentos em que personagens da peça que se envolviam diretamente com o público.
A edição é desenvolvida pensando nas
possíveis mudanças de apresentações de mídias, como por exemplo os teaser -
trailers de curta duração - , em trailers convencionais, mostrando as
performances do apresentador Marcos Marrom, como também um vídeo de maior
duração, mostrando com maiores detalhes a trajetória do idealizador da obra
durante todo o circuito.
RODRIGO ASSIS ILUMINADOR:
"O processo de apresentações foi muito gratificante, tanto para o publico quanto para a equipe técnica do espetáculo, eu já faço a luz deste espetáculo desde 2011, desde aquela época contribuo através da iluminação os ensejos do diretor de passar para o publico a mensagem do espetáculo.

Então termino aqui avaliando que tivemos uma ótima temporada com um publico participativo, durante a apresentação e após o mesmo, com o debate gerado apos o espetáculos para sentirmos e avaliarmos a reação do publico com o mesmo. Vida longa ao teatro."
Produção em TOCANTINS COM WOLNEY JACOMO DE SOUSA

É importante ressaltar que entre os aspectos
positivos da turnê do Espetáculo Boneco de Cor no Tocantins, a receptividade e
envolvimento do público que se fez presente foi de grande respeito e carisma,
por onde o espetáculo passou transmitiu diversas mensagens apresentadas no
texto por meio da representação dos bonecos, cujas temáticas variavam desde os
casos corriqueiros do cotidiano até aos princípios, valores e feitos humanos,
interpretados na vida em sociedade. Outro aspecto positivo foi o fato de que
muitas das comunidades visitadas não tinham tido acesso ao teatro de nenhuma
espécie, especialmente, ao teatro de bonecos. Essa foi uma grande oportunidade
de difundir o trabalho de bonecos, bem como levar a arte nos lugares
socialmente excluídos. O espetáculo emocionou e felicitou a todos, distribuindo
um misto de lazer e cultura por onde esteve.
Plano estratégico de comunicação e divulgação:
Amanda Costa da produtora Amora produções foi a
responsável pela acessória de divulgação onde tivemos bons resultados na mídia.
Depoimento
de Amanda Costa:
Segue minha "reflexão",
sobre os pontos positivos e negativos e o plano de assessoria de imprensa para
o espetáculo comemorativo de 5 anos: "O Boneco de Cor".



http://www.oquerola.com/revista/o-boneco-de-cor-tera-oficinas-e-espetaculos-gratuitos-em-goiania


http://www.ogirassol.com.br/viver/o-boneco-de-cor-comemora-5-anos-em-alto-estilo
https://www.t1noticias.com.br/a/85430
http://www.clebertoledo.com.br/viver-tocantins/2017/06/12/87787-espetaculo-de-animacao-o-boneco-de-cor-estreia-em-tres-cidades-tocantinenses
http://tocult.com.br/2017/06/espetaculo-o-boneco-de-cor-comemora-5-anos-em-alto-estilo.html
Brasília; utilizei a mesma estratégia que
usei para a divulgação no Tocantins - só que aqui infelizmente não tivemos
retorno de mídia. Creio que a pauta não interessou os jornalistas dos portais
de Notícias e nem de jornais como o Correio Brasiliense - por fatores que não
sei precisar. Talvez em uma próxima oportunidade, possa ser divulgado 5 dias
antes e não 3 como foi feito ou ainda ter explorado melhor os follows.
A
sinopse divulgado no jornal aqui em baixo:
começa nesta
segunda feira dia 05 de junho de 2017 a circulação do espetáculo “O Boneco de
Cor” pelos estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal em comemoração ao
marco de 100 apresentações. A Cia Teatro do Maleiro pela primeira vez tem o
incentivo a Cultura Municipal de Goiânia. Todas as apresentações e oficinas
serão de graça para o público.
Sabia que
boneco também tem vida? O Teatro do Maleiro tem dado sotaques, trejeitos e
malícias ao Gilberto (tocador de gaita), ao Velho Cirilo (sábio senhor) e
tantos outros personagens do espetáculo “Boneco de COR”, que já completou meia
década. Quem já teve o privilégio de assistir e se emocionar não vai discordar
da vivacidade deles. Para você leitor que ainda nunca ouviu falar sobre teatro
de animação é chegada a hora de brindar e cantar parabéns com oficinas e
espetáculos, que ocorrerão do dia 5 ao dia 8 de junho em Goiânia.
“Eu posso
estar visualmente sozinho no palco, mas nunca estou só porque estou com os
bonecos. Sem falar que o espetáculo é coletivo, muitas pessoas passaram pela
equipe. Viajamos por várias regiões do Brasil: São Paulo, Curitiba... Já
ganhamos vários prêmios e nesses 5 anos estamos chegando ao –número de 100
apresentações”, disse emocionado o ator-bonequeiro Marcos Marrom.
Os cinco
bonecos que entram em cena são manipulados de forma variada, usando cordas ou
somente as mãos, como cada um foi confeccionado. Alguns são de madeira, outros
de papel ou tecido. “Trabalhar com bonecos demora tempo, encontrar a
manipulação desejável mais um tempo. O espetáculo chega aos 5 anos e isso é
legal para nós, porque cada apresentação é um novo espetáculo e
precisamos de mais tempo para encontrar detalhes que ainda não foi
encontrado”, afirma Marrom.
“Foi pela
poesia que buscamos um caminho para entender a complexidade das sensações
humanas, onde precisamos trabalhar em prol do viver e saber o que é
o viver. O medo, a tristeza, a velhice, a juventude, a pobreza e a riqueza são
elementos muito fortes no texto. Tudo isso, apresentado pelos personagens de
uma forma divertida e poética”, complementa Marcos Marrom.
Sinopse:
Em cena
uma história rodeada de personagens sociais do dia a dia. O espectador vê
acontecendo uma verdadeira poética, constituída por músicas, poesias e
interação. “O Boneco de Cor” não é apenas uma história, mas um mundo com várias
histórias. As personagens que habitam esse mundo são bonecos com os quais o
ator-bonequeiro dialoga e contracena. Os bonecos, construídos de madeira e
papel, ganham existência diante de nossos olhos para, com movimentos corporais
cheios de sutilezas, brincar de ser. Feito para todo tipo de público, o
espetáculo cativa crianças, jovens e adultos. Todos se encantam por um universo
em que a simplicidade se torna magia.
Teatro do
Maleiro
O primeiro
espetáculo da Cia. Teatro Maleiro, Cuerda Bamba, teve sua estreia em 2008,
sendo apresentado durante 3 anos. Este espetáculo foi à mola propulsora para a
montagem do novo espetáculo “O Boneco de Cor”, resultado do amadurecimento
do ator-bonequeiro, Marcos Marrom e das técnicas utilizadas.
Rita Alves
A execução de luz e
som de um espetáculo são funções que exigem atenção, sensibilidade,
conhecimento técnico e conhecimento prévio do espetáculo por meio de ensaios.
Ensaios estes, que permite ao operador destas funções sentir a pulsação da
apresentação e assim poder respirar junto com a encenação e dialogar com o
artista descobrindo a melhor maneira que a luz e o som possam dialogar com o
espetáculo apresentando. Em se tratando de um espetáculo de bonecos, onde a
poesia é um elemento forte e constante a falha na operação de luz e som pode
comprometer seriamente a representação.
Avaliando a minha
participação no projeto de Circulação do Boneco Cor, na função de operadora de
luz e som, digo que foi satisfatória, mais para o ruim. Das condições
necessárias a esse profissional eu só dispunha da sensibilidade, o que não foi
suficiente, prejudicando a apresentação na maioria das vezes, principalmente na
questão do som. Com relação a pontualidade e apoio diria que foi bom.
Penso que a falta de
ensaios, antes da circulação, contribuiu para o resultado pouco satisfatório e
as condições técnicas de alguns espaços e aqui cito: Martim Cererê e Teatro
Cidade Livre, somadas as minhas dificuldades técnicas também contribuíram para
que as apresentações não tivessem o êxito esperado.
Penso que para
parcerias futuras é fundamental o ensaio. E diálogo sempre, durante os ensaios,
antes e depois da apresentação, afinal cada apresentação dadas as
circunstancias e locais são únicas, e cada uma deve ser avaliada na sua
especificidade.
Marcos Marrom
Foi uma experiência única. Acho que
se nós não tivéssemos, o projeto contemplado pela lei de incentivo a cultura. Essa viajem linda
com apresentações e com muitas emoções, seria impossível. Várias pessoas, que
nem sequer eu imaginava conhecer, agora já comunico pelo o meu e-mail, e com
possibilidades de voltar, para outras apresentações.

O que mais me chamou atenção, foi, que as
pessoas depois de assistir chegava em mim para me cumprimentar ou tirar uma foto, e algumas
vezes me abraçava perguntando sobre o projeto. Passou várias situações, apresentar pela primeira vez em uma aldeia indígena e dormir junto com essa cultura, a empanada cair na quadra de esporte quando o vento era forte, familia do Marcos Amaral Lotufo me receber na rodoviária, apresentar em assentamento. Foram alguns momentos inesquecíveis, que vou levar para minha vida.
Uma senhora gostou
tanto, que saiu de sua cadeira e logo deu
um grande abraço no boneco Cirilo
Florentino, na hora pensei que o boneco era até gente. Outras pessoas curiosas, vinham perguntar como o Gaitista Gilberto tinha aquela habilidade. E
foi estas perguntas que me alimentou como artista. Aldeia Salto kripré Xerente
referencia na região, me tratou muito bem e fiz duas apresentações no local.
Fomos apresentar o espetáculo de
bonecos sem saber como seria o resultado, as crianças não entendia o português. Como o espetáculo, tem o foco na imagem e o silêncio,
foi compreensível o que estava sendo expressado. Surpreender foi quando o personagem Cavaleiro Mão rasga o
dinheiro, e ao terminar eu falo: quando vocês ver um dinheiro, rasgue, e os
índios mais velhos, repudiando a minha fala, abaixa a cabeça. E termino
dizendo, se não houvesse dinheiro, não estaríamos nesta guerra.
Na aldeia foram duas apresentações
que foram ricas. Como a Aldeia não tinha caixa de som, apresentamos os personagens
que não utilizavam os aparatos
eletrônicos. O projeto foi apresentado na aldeia pelo convite da professora Aparecida,
conhecida como Cidinha, que faz o projeto COFO de leitura pelo centro universitário Luterano de Palmas.
(CEULP/ULBRA).
Sempre surpreendendo com as viagens,
na rodoviária de Porto passa um menino que para quando me ver. “Você hoje estava na minha
escola” na hora achei muito bacana, porque aquele menino tinha visto o espetáculo a uma hora antes daquele encontro. Samuel seu nome vendia cebolinhas. Ficou um tempo comigo e conversamos, queria que eu tirasse todos os bonecos da mala.
Ali peguei o ônibus e voltei para Goiânia. Porque acho que Goiânia é a cidade de partida e volta. Sabendo que essa viajem apenas começou. Não sei se voltaremos, mas em uma outra cidade vamos mostrar este espetáculo O BONECO DE COR, que tem apenas 5 anos.
Conclusão
O projeto O BONECO DE COR 5 ANOS ora em
encerramento e cumprindo o seu ultimo ato, aponta alguns pontos avaliativos do
projeto.
1. Temos a dizer
que ao trabalhar com a lei de incentivo pela primeira vez estivemos satisfeito,
pelo resultado e pela resposta do publico e sociedade. E o incentivo foi muito
importante para continuação da pesquisa
e o fortalecimento do espetáculo.
2. O trabalho que
já acontecia foi muito bom, e as oficinas precisamos melhorar para ter maior
resultados palpáveis.
3. Os recursos
financeiro tivemos que adaptar para acontecer o projeto, não pagamos 100% o
valor do trabalho do ator e produção. Tivemos que rever e combinar com os
trabalhadores. E algumas das ações tiveram que ser trocados por ações
voluntarias, para não faltar nas ações previstas.
4. O exercício do
trabalho conjunto foi importante, inclusivo a direção geral e o acompanhamento
do processo de articulação com os espaços. Gerou em alguns espaços
desentendimento de dia e horário. Mas foi resolvido com tranquilidade e
compreensão.
5. Envolvemos com outras pessoas, cultura e
linguagens, como as pessoas que tiveram
envolvidos nas oficinas, quanto nas apresentações, além de resultados de curto prazo da oficina, gerando laços que,
bem sendo cedo já trouxeram benefícios pontuais, para os envolvidos.
6. Tivemos
laços muito positivos com grupo Bagagem teatro de bonecos em Brasilia e o coletivo Tambores de Tocantins e a instituição Com Saúde, uma relação boa
com o projeto COFO e com a responsável professora Cida da faculdade ULBRA e a
TRUPE de circo OS CACOS. Deixamos uma boa impressão para futuros projetos nestas regiões, e por
fim consolidando a parceria com o espaço Teatro Cidade Livre em Aparecida de
Goiânia.
7. De modo geral
reafirmamos que o projeto foi executado como imaginamos e tivemos até melhores
resultados, onde tivemos até mais
apresentações do planejado, e em lugares
que nunca imaginamos está. Tivemos a honra de apresentar em uma aldeia
indígena de Tocantins, que é uma
das maiores da região que se chama Xerente no município de Tocantinia. Escola no município de Porto
Nacional em um assentamento. Em Porto Nacional na Escola familiar Agrícola, que os alunos moram e
pesquisam sobre os animais e vegetais. Na praça do Gama Teatro do
centro de Goiânia e na periferia, junto com um bairro que fica em Aparecida de
Goiânia.
8. Tudo foi tranquilo e calmo esperamos que este
projeto possa circular por mais anos. Buscando outras regiões que não tem
acesso ao teatro de bonecos. E o legal é falar de Goiânia e de Goiás.
FOTOS DO PROJETO:
A CIA. AGRADECE A TODOS ENVOLVIDOS.
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